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1.
Hig. aliment ; 31(268/269): 145-150, 30/06/2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846506

ABSTRACT

Arqueologicamente datam-se os registros do consumo de pimentas há 9000 anos no território mexicano. No período entre 1500 e 2000, as sementes e os frutos das pimentas ficaram mais conhecidas e seu uso cresceu significativamente. Com o aumento rápido e progressivo de cepas microbianas resistentes a antibióticos e aditivos químicos, procura-se, na tecnologia de alimentos, o combate a deteriorantes alimentícios, a partir de extratos vegetais naturais utilizando- -se ações secundárias dos vegetais, como a operação antimicrobiana e, portanto, reduzindo o uso de aditivos químicos. Considerando o mencionado, este trabalho teve como objetivo avaliar a ação antibacteriana de extratos de algumas variedades de pimentas (Capsicum spp.): Trinidad Scorpion (P1), Baiana (P2), Cumari do Pará (P3), Habanero Vermelha (P4) e Habanero Chocolate (P5); e também dos mesmos vegetais combinados. Utilizou-se o método de difusão em gel de Ágar. As placas de Petri com meio de cultura Ágar Nutriente foram semeadas previamente com os seguintes micro-organismos: Bacillus cereus, Bacillus subtilis (ATCC 6633), Salmonella Typhimurium (ATCC 14028), Salmonella Enteritidis e Staphylococcus aureus (ATCC 25923), posteriormente incubadas a 35°C por 24 e 48 horas. Halos de atividade antimicrobiana considerados significativos foram aqueles de diâmetro igual ou maior que 10 mm. Observou-se ação antibacteriana significativa sobre B. subtilis pela variedade Cumari do Pará (halo de 10 mm), pelas combinações P1+P2 (halo de 12 mm), P2+P3 (halo de 11 mm) e P2+P4 (halo de 10 mm); sobre S. aureus pela variedade Trinidad Scorpion (halo de 12 mm), combinações P1+P2 (halo de 11 mm), P1+P3 (halo de 10 mm), P2+P3 (halo de 10 mm), P2+P4 (halo de 12 mm) e P3+P4 (halo de 11 mm); sobre S. Typhimurium pela variedade Habanero Vermelha (halo de 13 mm), pelas combinações P1+P5 (halo de 10 mm) e P3+P5 (halo de 10 mm). Nenhuma variedade de pimenta ou combinação das mesmas exerceu ação significativa sobre S. Enteritidis. S. aureus foi inibida significativamente por um maior número de extratos.


Subject(s)
Humans , Capsicum , Pimenta/classification , Food Preservation/methods , Staphylococcus aureus/isolation & purification , Food Contamination/prevention & control , Condiments/analysis , Listeria monocytogenes/isolation & purification , Anti-Bacterial Agents
2.
Hig. aliment ; 31(264/265): 122-126, 27/02/2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-833121

ABSTRACT

Conhecidas pelo seu uso na culinária, na medicina, festividades, óleos e ceras aromáticas, perfumes e atualmente como antissépticos, as especiarias são produtos naturais. Produtos aromáticos, poderosos, prazerosos e sensuais. Esses produtos estão marcados na história, como um dos primeiros que percorreram o globo terrestre de um lado ao outro como moeda comercial. Considerando o mencionado, esta pesquisa teve como objetivo verificar a possível ação antibacteriana das especiarias: hibiscus (Hibiscus sabdariffa), kummel (alcaravia)(Carum carvi), gergelim preto (Sesamum indicum), funcho (Foeniculum vulgare) e feno grego (Trigonella foenum-graecum). Os testes foram realizados com as especiarias individualmente e também combinadas. Extratos aquosos das especiarias foram impregnados em discos de papel filtro de 6 mm de diâmetro, próprios para antibiograma, colocados em placas de Petri com meio de cultura apropriado, semeado previamente com os seguintes micro-organismos: Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Salmonella Typhimurium, Salmonella Enteritidis e Staphylococcus aureus, posteriormente incubadas a 35°C/24 ­ 48 horas. Após este período, foram considerados de ação antimicrobiana significativa aqueles que apresentaram halos iguais ou superiores a 10mm. Com relação ao micro-organismo B. cereus, foi constatada a ação significativa do extrato de gergelim preto combinado com funcho (halo de 10mm). No que se refere a B. subtilis, os resultados mais significativos foram verificados para o extrato de hibiscus individualmente (halo de 17mm) e também para a combinação entre gergelim preto e feno grego (halo de 10mm). Para a ação sobre S. aureus, destacou-se a combinação entre gergelim preto e feno grego (halo de 13mm). S. Typhimurium foi inibida significativamente pelo extrato de hibiscus individual (halo de 14mm) e pela combinação de hibiscus e feno grego (halo de 12mm). A bactéria inibida significativamente pelo maior número de extratos (6) foi S. Enteritidis, destacando-se a ação do extrato combinado de hibiscus e gergelim preto (halo de 21mm), hibiscus individual (halo de 18mm) e do extrato combinado de hibiscus e feno grego (halo de 14mm). Os melhores resultados foram observados para o extrato de hibiscus individualmente e as suas combinações.


Subject(s)
Humans , Spices/analysis , Condiments , Anti-Bacterial Agents/analysis , Food Contamination/prevention & control , Food Preservation
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